Diário de uma Viajante
Um tempo qualquer de um lugar por aí
Uma coisa que todo viajante deve saber é sobre o tempo. Bom, pra começar o tempo não existe; é algo inventado para melhor se organizar uma realidade. Mas isso eu falo outra hora. Vou falar agora dessas organizações de realidade, que não podem ser levadas muito a sério por quem é viajante, ou um dia pretende ser, porque são feitas para organizar e não para serem respeitadas como leis, o que acontece com freqüência. Nessa realidade, por exemplo, as manifestações são organizadas de uma forma muito física. As pessoas se dividem em cor ou condição financeira. Acredite se quiser é isso que divide as espécies e organiza a realidade, fatores mais absurdos, impossível. Eu acho muito mais lógico a realidade que divide em espécies; anjos, demônios, gênios, vampiros... Fica mais organizado. Tem aquela, de Java, que divide por nível de pensamento, o que é interessante também. Conforme o nível que o indivíduo atinge com sua produção mental, isso define sua manifestação. Neste lugar os indivíduos pareciam mais alaranjados que os demais.Existem tantas formas de manifestação que... Ah sim, manifestações são, a grosso modo, a forma que uma coisa vai ter numa realidade,; como vai parecer. Somos seres hominais, e temos a divisão de físico, espírito, alma, e mental, que em outros casos levam outros nomes, mas dá na mesma. Depende dos níveis de freqüência de cada um desses fatores que levam a uma representação de manifestação física. A aparência de alguém depende mais do lugar que ela está do que quem ela é, essa é a conclusão. Dessa maneira que em determinadas realidades eu pareço criança, e outras não. Esses são os pensamentos de hoje.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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2 comentários:
Gostei muito dos seus pensamentos de hoje.Interessante a aparência diferenciar-se do "ser".Penso nisso agora...Existe alguma realidade em que isso venha a se fundir,sem divisões?
Viajante suas palavras são muito bem ditas,e funcionam como chaves.
Sim, Karla, tem realidades onde essa distância é menor, mas não são como você idealiza. Ou são muito sutis, onde o físico é só um porta-retrato da pessoa, estático e insensível, ou é tão próximo do inconsciente pessoal que muda toda hora. Nas realidades acessadas pelo inconsciente é que isso fica até perigoso. É quando você sonha que um rosto, ora é do seu amigo de infância, ora do cobrador do eu aluguel, sabe como? A discrepânia entre o "ser" e o "parecer" é muito fascinante. Um grande beijo.
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